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Mostrando postagens de março, 2015

Abraham Lincoln

Político americano. Presidente dos EUA em 1861, reeleito em 1864, um dos inspiradores da democracia moderna. Assassinado por um escravista. Lembrado como o presidente que emancipou os escravos de seu país, Lincoln é considerado um dos inspiradores da moderna democracia e uma das maiores figuras da história americana. Abraham Lincoln nasceu em Hodgenville, Kentucky, em 12 de fevereiro de 1809. Filho de lavradores, desde cedo teve de trabalhar arduamente. Aos sete anos foi para Indiana com a família, em busca de melhor situação econômica. Pouco depois perdeu a mãe, e o pai casou-se outra vez. Devido à dificuldade de encontrar uma escola no novo domicílio e desejoso de progredir, o jovem Lincoln pedia livros a amigos e vizinhos para ler depois das tarefas diárias. Empregou-se numa serraria e mais tarde em barcos dos rios Ohio e Mississipi. Em 1836, aprovado em exames de direito, tornou-se um advogado muito popular. No ano seguinte, sua família mudou-se para Springfield, Illinois, onde Lin

GALICIA

Galícia O relativo isolamento da Galícia, conseqüência de sua localização geográfica e de circunstâncias históricas que a separaram do resto da Espanha, preservou quase intactos o idioma galego, que apresenta estreitos vínculos com o português, e as tradições de seus habitantes. A Galícia é uma das 17 comunidades autônomas da Espanha e abrange as províncias de Lugo, La Coruña, Pontevedra e Orense. Seu território montanhoso limita-se ao norte com o mar Cantábrico, a oeste com o oceano Atlântico, a leste com as regiões espanholas de Astúrias, Castela e Leão e, ao sul, com Portugal. A capital é Santiago de Compostela. O território da Galícia repousa sobre o maciço Galaico, fortemente erodido, e tem altitude relativamente uniforme: mais de metade entre 200 e 600m de altitude. Na vegetação natural predominava originariamente o carvalho, depois substituído por pinheiros, eucaliptos e castanheiros. Com exceção do Minho, na fronteira com Portugal, e seu afluente Sil, os rios têm percurso breve

ARTHUR DA COSTA E SILVA

A condição de militar mais antigo entre os oficiais que derrubaram João Goulart permitiu ao marechal Costa e Silva assumir o Ministério da Guerra, depois do movimento de 31 de março de 1964, e reivindicar, mais tarde, a presidência da república. Artur da Costa e Silva nasceu em Taquari RS, em 3 de outubro de 1902. Aluno brilhante do Colégio Militar de Porto Alegre, transferiu-se, em 1918, para a Escola Militar do Realengo, no Rio de Janeiro. Aspirante em 1921, foi promovido a segundo-tenente em 1922, quando tomou parte na tentativa de levante do 1o Regimento de Infantaria da Vila Militar, em 5 de julho. Participou das revoluções de 1922 e 1930 e, como capitão, comandou uma companhia durante a revolução de 1932. Foi adido militar na Argentina e chegou ao generalato em 1952. Após a derrubada do presidente João Goulart, chefiou o comando supremo da revolução, integrado também pelo almirante Augusto Hamann Rademaker Grünewald, representante da Marinha, e pelo brigadeiro Francisco Correia d

O CICLO DO AÇÚCAR

Antes de ter sido um país identificado com o café, o Brasil assinalou sua presença na economia mundial pela produção de açúcar. Tanto assim que palavras como "melaço" e "mascavo" ou "mascavado", mesmo que transmudadas em formas anglicizadas (molasses, muscovado), logo se tornaram correntes no vocabulário do comércio internacional. Entende-se por ciclo do açúcar a fase da história do Brasil marcada pela produção de açúcar nos engenhos nordestinos. Começou pouco depois da descoberta e acarretou profundas conseqüências sociológicas e culturais, até o século XVIII. As formas de vida social, política e cultural decorrentes da economia açucareira no Nordeste constituíram matéria de numerosos estudos, depois do livro pioneiro de Gilberto Freire, Casa grande & senzala (1933). Origens. Durante a Idade Média, as poucas quantidades de açúcar consumidas na Europa procediam do Oriente, de onde é nativa a cana-de-açúcar, sendo o comércio desse artigo monopolizado po

A América de colonização Espanhola

Justificativas que os espanhóis utilizaram para as conquistas espanhola. Na época essa era uma questão complicada para os europeus e foi alvo de muitas discussões entre teólogos e jurídicas. A justificativa para a conquista para a conquista espanhola era de ordem religiosa. O Papa havia reconhecido o direito da Espanha às novas terras com o argumento de que, ao ocupadas e ensinas a religião de Cristo a seus habitantes, a coroa estaria prestando um serviço ao Catolicismo. Mas com intenções futuras de exploração do ouro da superfície e  o esgotamento dos metais.   A invasão do Império Inca e Asteca . A invasão do Império Asteca -   Os Astecas viviam no norte do México atual, região conhecida pelo nome Aztlán, da qual derivou seu nome. No séc. XIV da nossa era, provavelmente por terem sido expulsos de seu território por povos inimigos; eles foram obrigados a se deslocar para o Planalto Central do México. No mesmo espaço, tornaram-se agricultores, sem perder os hábitos guerreiros pois se

ESCRAVOCRATAS, ABOLICIONISTAS E O TERROR NEGRO.

ÍNDICE INTRODUÇÃO..................................................03 ESCRAVOCRATAS..........................................05 ABOLICIONISTAS.............................................08 CONSIDERAÇÕES FINAIS...............................11 BIBLIOGRAFIA..................................................12 INTRODUÇÃO Nas últimas décadas do século XIX o Brasil passou  por profundas mudanças a nível econômico e social. O progresso contínuo da produção cafeeira para o mercado exportador gerou um aumento significativo da renda nacional o que contribuiu  para o florescimento da indústria manufaturada e também para o desenvolvimento urbano. Por outro  lado, as pressões inglesas para o fim  do tráfico  de escravos, e a vinda de imigrantes europeus, fez surgir grupos interessados na liberação da mão- de- obra  escrava, visto que esta representava entraves  ao modelo econômico capitalista. Dentro dessa perspectiva o movimento abolicionista toma força,  e passa a ser o motivo de debates inflama