Quebrando os tabus da acne
Considerada doença pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a acne acomete mais de 18 milhões de pessoas entre 13 e 18 anos, quase 80% da população jovem brasileira.
Auto-estima baixa e extrema timidez são alguns dos sintomas psicológicos causados pelos cravos e espinhas.
A dermatologista Letícia Secco, membro da Sociedade Brasileira de Derma-tologia (SBD) e gerente médica da Roche, esclarece o que é verdade e o que é mentira quando o assunto é a acne.
- Ansiedade e stress pioram a acne?
Sim. A ansiedade e principalmente o stress podem, sim, agravar a inflamação e as espinhas.
- Chocolate provoca espinhas?
Não. Não há estudos científicos que comprovem que qualquer alimento específico tenha relação com a acne.
- Existem medicamentos que desencadeiam o processo acneico?
Sim. Há medicamentos que podem induzir quadros de acne, conhecidos como erupções acneiformes, entre eles, os corticóides, vitaminas do complexo B e lítio.
- A acne só atinge os adolescentes e desaparece na fase adulta?
Não. Normalmente a acne aparece durante a adolescência, pois é nesta época da vida que os hormônios estão em profunda ebulição. Mas, o quadro pode durar da adolescência até a fase adulta ou aparecer mais tarde.
- Intestino preso e acne têm relação?
Não. A função intestinal irregular não tem relação com a acne.
-O clima interfere na qualidade da pele?
Sim. O suor no verão, associado ao uso de filtros solares gordurosos, podem piorar a oleosidade da pele.
- Cosméticos em excesso podem prejudicar a pele e causar espinhas?
Sim. É fundamental manter a pele limpa e hidratada. Cosméticos muito gordurosos ou do tipo “pancake” podem piorar o aspecto da acne, principalmente em peles oleosas. Produtos “oil free” ou “não comedogênicos“ são os mais indicados neste caso.
- O sol ajuda no combate à acne?
Não. Pode ocorrer uma melhora inicial nas lesões inflamatórias, mas não há evidência científica direta de que o sol melhore as espinhas.
- Posso resolver meus problemas de acne apenas com limpeza da pele e pomadinhas?
Não. Existem diversas formas de combater as espinhas, dependendo da gravidade do problema e de quão avançada ela está. O derma-tologista é quem poderá analisar cada caso e indicar o melhor tratamento.
Fonte: http://www.jornalmexa-se.com.br/
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